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terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Qual deve ser o lugar de Cristo na vida do verdadeiro Cristão? ( Parte II )



Amados, continuando a mensagem, onde estamos abordando qual deve ser o lugar de Cristo na vida do verdadeiro cristão, quero agora, com a permissão de Deus, mostrar segundo as escrituras, a situação em que o ser humano está sem a presença de Deus, pois para compreender o plano redentor de Deus, precisamos saber qual é a nossa situação de pecador.
Adão foi criado à imagem divina, e no princípio ele era bom e justo (Eclesiastes 7.29). Então Deus o colocou no Éden para arar a terra, e lhe ordenou que não comesse da árvore do conhecimento do bem e do mal.
O SENHOR Deus colocou o homem no jardim do Éden para cuidar dele e cultivá-lo. E o SENHOR Deus ordenou ao homem: “Coma livremente de qualquer árvore do jardim, mas não coma da árvore do conhecimento do bem e do mal, porque no dia em que dela comer, certamente você morrerá” (Gênesis 2.15-17). Mas Satanás veio na forma de uma serpente, enganou a mulher e a fez comer da árvore, e ela, consequentemente, deu a Adão do fruto da árvore para comer. Dessa maneira, ambos pecaram contra Deus (Gênesis 3.1-13; 1 Timóteo 2.14). Então Deus pronunciou uma maldição contra eles que incluiu dor, trabalho duro e morte (Gênesis 3.16-19), e expeliu os dois do Éden (Gênesis 3.23). Assim o homem caiu do seu estado original.
O efeito total da queda de Adão sobre a raça é a corrupção da natureza da raça, a qual traz a raça a um estado de morte espiritual e a torna sujeita à morte física.
Os descendentes de Adão são feitos responsáveis, não pelo ato manifesto de Adão em participar do fruto proibido senão pela apostasia interior de sua natureza de Deus. Não somos pessoalmente responsáveis pelo ato manifesto de Adão porque o seu ato manifesto foi o ato de sua própria vontade individual. Mas, nossa natureza, sendo uma com a dele, corrompeu-se na apostasia de sua natureza dele. Daí, o efeito da queda sobre a raça não consiste tanto da culpa pessoal pelo ato manifesto de Adão como da corrupção da natureza da raça.
Muita gente há que não pode ou não quer ver que o pecado vai mais fundo que um ato manifesto.
Um pouco de reflexão mostrará que os nossos atos não são senão expressões dos nossos seres interiores. A pecaminosidade íntima, então, deve preceder os atos manifestos do pecado. As seguintes provas escriturísticas mostram não só que o homem é pecaminoso na conduta como que ele existe num estado pecaminoso – uma falta de conformidade com Deus na mente e no coração:
(1) As palavras hebraica e grega traduzidas por "pecado" aplicam-se tanto a disposições e
estados como a atos.
(2) O pecado tanto pode consistir de omissão em fazer a coisa justa como de comissão em fazer a
coisa errada.
"Ao que se sabe fazer o bem e o não faz, ao tal é pecado" (Tiago 4:17).
(3) O mal se atribui a pensamentos e afetos.
Gênesis 6:5; Jeremias 17:9; Mateus 5:22,26; Hebreus 3:12.
(4) O estado da alma que dá expansão a atos manifestos de pecados é chamado pecado, expressamente.
Romanos 7:8,11,13,14,17,20.
(5) Alude-se ao pecado como um princípio reinante na vida.
Romanos 6:21.
O pecado como princípio, é rebelião contra Deus. É recusar fazer a vontade dEle que tem todo o direito de exigir obediência de nós.
O pecado pode ser descrito como uma árvore de vontade própria, tendo duas raízes mestras: uma é um "não" para Deus e Seus mandamentos, a outra é um "sim" para o Eu e interesses do Eu. Esta árvore é capaz de dar qualquer espécie de fruto no catálogo dos pecados. O egoísmo está sempre manifesto no pecador na elevação de "algum afeto ou desejo inferiores acima da consideração por Deus e Sua Lei" (Strong). Não importa a forma que o pecado tome; acha-se sempre ter o egoísmo por sua raiz. O pecado pode tomar as formas de avareza, orgulho, vaidade, ambição, sensualidade, ciúme, ou mesmo o amor de outrem, em cujo caso outros são amados porque são tidos como estando de algum modo ligado ao Eu ou contribuindo para o Eu. O pecador pode buscar a verdade, mas sempre por fins interesseiros, egoísticos. Ele pode dar seus bens paraalimentar o pobre, ou mesmo o seu corpo para ser queimado, mas só por meio de um desejo egoísta de gratificação carnal ou honra ou recompensa.
Todos os homens são pecaminosos por natureza e expressam essa pecaminosidade interior em transgressão deliberada tão cedo atinjam a idade de responsabilidade. Este fato está provado:
1. A NECESSIDADE UNIVERSAL DE ARREPENDIMENTO, FÉ E REGENERAÇÃO.
Lucas 13:3; João 8:24; Atos 16:30-31; Hebreus 11:6; João 3:3,18.
2. DECLARAÇÕES CLARA DA ESCRITURA.
1 Reis 8:46; Salmos 143:2; Provérbios 20:9; Eclesiastes 7:20; Romanos 3:10, 23; Gálatas 3:22.
(1) Todos nós cometemos pecados.
A. Na Mente. Gênesis 6:5.
B. No coração. Jeremias 17:9.
C. Nos afetos, de maneira que o homem é oposto a Deus. João 3:19; Romanos 8:7.
D. Na consciência. Tito 1:15; Hebreus 10:22.
E. Na palavra. Salmos 58:3; Jeremias 8:6; Romanos 3:13.
F. Depravado da cabeça aos pés. Salmos 1:5,6; Isaías 1:6.
G. Depravado ao nascer. Salmos 51:5; 58:3.
Jesus deixa claro que cada mandamento moral de Deus não somente governa as ações de uma pessoa, mas seus pensamentos também. O assassinato não inclui somente o ato físico de matar outro ser humano sem justificação bíblica, 34 mas ele é um pecado da mente também:
Vocês ouviram o que foi dito aos seus antepassados: ‘Não matarás’, e ‘quem matar estará sujeito a julgamento’. Mas eu lhes digo que qualquer que se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento. Também, qualquer que disser a seu irmão: ‘Racá’, será levado ao tribunal. E qualquer que disser: ‘Louco!’, corre o risco de ir para o fogo do inferno (Mateus 5.21-22).
Da mesma forma, a lei moral que proíbe o adultério não se aplica apenas ao ato de infidelidade sexual, mas adultério é um pecado da mente também: “Vocês ouviram o que foi dito: ‘Não adulterarás’. Mas eu lhes digo: Qualquer que olhar para uma mulher para desejá-la, já cometeu adultério com ela no seu coração” (Mateus 5.27-28). Jesus explica que o pecado procede da mente: “Pois do interior do coração dos homens vêm os maus pensamentos, as imoralidades sexuais, os roubos, os homicídios, os adultérios, as cobiças, as maldades, o engano, a devassidão, a inveja, a calúnia, a arrogância e a insensatez” (Marcos 7.21-22). O que parecem ser pecados físicos são, em realidade, primeiramente concebidos na mente; portanto, embora nem todos pecados da mente resultem em expressão física, todos pecados físicos implicam pecados anteriores da mente. Algumas pessoas cometem menos pecados físicos do que outras, mas todos nós freqüentemente desagradamos a Deus em nossos pensamentos. Além disso, Jesus diz em Mateus 12.36: “Mas eu lhes digo que, no dia do juízo, os homens haverão de dar conta de toda palavra descuidada que tiverem falado”. Quantos de nós nunca pronunciamos uma “palavra descuidada” que seja?. Paulo escreve que “todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus” (Romanos 3.23), e João diz: “Se afirmarmos que estamos sem pecado, enganamos a nós mesmos, e a verdade não está em nós... Se afirmarmos que não temos cometido pecado,
fazemos de Deus um mentiroso, e a sua palavra não está em nós” (1 João 1.8,10).

O homem, na situação em que ele se encontra, está condenado ao inferno, a ser o alvo da ira de Deus, não existe nenhuma possibilidade de salvação por si próprio, o que resta é o lago que arde com fogo e enxofre, o tormento eterno, não é simplesmente uma semana, ou um mês, mas TODA A ETERNIDADE.

O Salmo 130.3-4 indica que, a menos que Deus nos perdoe, ninguém pode ser justificado em sua presença: “Se tu, Soberano Senhor, registrasses os pecados, quem escaparia? Mas contigo está o perdão para que sejas temido”.
Deus perdoa todo aquele que arrependido de seus pecados se entrega por completo a Ele. Em Romanos 10.13, nos diz que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo, invoque este nome, clame a Ele por perdão e Deus irá fazer em você, o que nada nem ninguém, além do que Ele pode fazer, que é lhe transformar em uma nova criatura e lhe dar a vida eterna.
Quando esta verdade vem ao nosso coração e entendemos a situação em que estamos sem Cristo, e olhamos para nossa depravação o quanto estavamos distantes de Deus, de sua vontade e bem pertos de Sua ira, corremos para Cristo desesperados e encontramos Nele perdão e misericórdia, sem merecermos nada senão a condenação. Isso nos faz colocar Cristo acima de tudo e de todos em nossa vida e amá-lo com todo nosso coração, vemos o quanto Ele é Precioso, Sublime, Santo, Justo, Misericordioso, Maravilhoso... a Ele toda honra e glória para todo o sempre. 
Assista este vídeo do pregador Paul Washer, ele fala da ira de Deus para com aquele que não crê em Jesus Cristo e reflita se você será ou não o alvo dessa ira.
Que Deus os abençôe.

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